Na postagem anterior, aqui no blog, falamos sobre como criar um currículo e afirmamos que “fazer um bom currículo é fácil”. Porém, não mencionamos a responsabilidade, o papel fundamental das empresas nos processos seletivos.
Hoje, nosso post será dedicado a isso!
Um olhar sensível e dinâmico. Esse é o papel do(a) recrutador(a) – grande responsável por conectar pessoas com o seu futuro.
E quando esse trabalho envolve lidar com as diferenças?
ENTÃO A ATENÇÃO É DOBRADA!
Por isso, trabalhar com pessoas é um exercício diário, que exige cuidado e cultivo, para colhermos candidatos(a) verdadeiramente interessados(as). Aí vão algumas dicas:
1) Quando for divulgar uma vaga é importante reforçar que qualquer pessoa pode se candidatar a ela. As Pessoas com Deficiência possuem um histórico de muita exclusão nos processos de seleção.
Só se candidatam a uma posição quando leem aquele aviso: “Vaga PcD”. Vamos derrubar essa barreira! As vagas são para todas as pessoas.
IMPORTANTE! Em muitos casos, adequações para a contratação da Pessoa com Deficiência SERÃO NECESSÁRIAS e isso é inclusão!
De acordo com a LBI (Lei Brasileira de Inclusão) “é vedada restrição ao trabalho da Pessoa com Deficiência e qualquer discriminação em razão de sua condição, inclusive nas etapas de recrutamento, seleção, contratação, admissão, exame admissional e periódico, permanência no emprego, ascensão profissional e reabilitação profissional, bem como exigência de aptidão plena” (Cap. VI, Art. 34, 3º parágrafo).
2) Ao receber o currículo de uma Pessoa com Deficiência considere contatá-la para um bate-papo inicial. Essa forma de aproximação tende a otimizar bastante os processos seletivos, uma vez que podemos esclarecer questões básicas como: acessibilidade no deslocamento (casa – trabalho), limitações/características individuais da pessoa versus a necessidade de adequações razoáveis, interesse na posição que estamos ofertando e disponibilidade para trabalho presencial, se necessário.
3) Saiba que as instituições dedicadas ao atendimento das Pessoas com Deficiência, em grande parte, funcionam de forma voluntária. São ótimos locais para a divulgação de vagas, mas também são locais que contam com o apoio de voluntários(as) – estabeleça uma relação de confiança e respeito, com o devido retorno às pessoas indicadas ao seu processo de seleção.
4) Além das instituições, as universidades possuem um “Núcleo de Inclusão”, ou seja, uma área dedicada à inclusão de estudantes com Deficiência. Utilizem dessa estrutura para divulgarem suas vagas de trabalho ou estágio.
5) Tenha o LinkedIn como uma ótima fonte de pesquisa e aborde as pessoas pelo canal de mensagens.
6) Existem diversas consultorias que se dedicam exclusivamente à seleção de Pessoas com Deficiência, bem como, sites de vagas. Pesquise e escolha aquela/e que você confia que será feito um trabalho cuidadoso e respeitoso.
7) Sobre os laudos para enquadramento das Pessoas com Deficiência, não há problema solicitar, mas é simpático fazer este pedido após uma primeira conversa.
Independente da pessoa ter ou não deficiência, estamos recebendo o currículo de alguém interessado(a) em nossa vaga. Incluir é despertar o sentimento de pertencimento, de singularidade – lembre-se sempre disso e trate a pessoa como única.
8) Conceitualmente falando, recrutar é “reunir”, “convocar”.
Sendo assim, dar retorno nas etapas iniciais do processo é necessário, pois mobilizamos pessoas. Considere um retorno, mesmo que padrão, avisando que somente as pessoas aprovadas na fase inicial de recrutamento que serão contatadas.
Para as demais, que não avançarem no processo seletivo, avise que gostaria de manter o currículo para novos processos. Na etapa de seleção, quando envolve além do currículo, a comunicação presencial ou por telefone, precisamos, obrigatoriamente, dar um retorno de forma menos padronizada e mais singular, ou personalizada.
#PraTodosVerem #PraCegoVer: imagem de duas mulheres conversando, como em uma entrevista de emprego. Uma delas possui deficiência visual.
E para finalizar, reservamos um presente para você!
Acesse o link ou vá na aba E-BOOK e conferira todos os detalhes sobre o que diz a LBI (Legislação Brasileira de Inclusão) sobre inclusão no trabalho.
Também possuímos bastante experiência nesse assunto e desenvolvemos estratégias específicas para contribuir com o seu processo de R&S. Entre em contato e seja um arquiteto da inclusão!
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