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Um tempo de luta e transformação

Foto do escritor: Magda Silvia Berté VeríssimoMagda Silvia Berté Veríssimo

21 de setembro: Dia Nacional da Luta pelos Direitos das Pessoas com Deficiência


A chegada da primavera no Hemisfério Sul inspira renovação, alegria, o começo de novos tempos pela leveza das flores que desabrocham e do clima leve da estação.


Sabemos que setembro é marcado por diversas cores que representam lutas de movimentos de conscientização: Setembro Amarelo, Verde, Azul, enfim. É nesse clima que setembro foi escolhido como o mês que representa a luta das Pessoas com Deficiência, na expectativa de um novo tempo, um momento de transformação, de respeito e reconhecimento de uma história de invisibilidade, para a conquista da dignidade, participação social plena, inclusão.


Cândido Pinto de Melo, ativista do movimento das Pessoas com Deficiência e fundador do Movimento pelos Direitos das Pessoas Deficientes (MDPD), propôs na década de 80 este marco, mas somente em 2005 que a data foi oficializada (Lei 11.133).


Em 2009 adquiriu visibilidade, quando o Brasil se tornou signatário da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU - tratado considerado a base para a construção da Lei Brasileira de Inclusão (LBI), a qual propõe uma perspectiva diferente sobre a definição do que é “deficiência”.


Se antigamente o termo era compreendido como uma condição enfrentada por algumas pessoas, atualmente é considerado a partir das barreiras que tornam os espaços físicos e sociais inacessíveis. Ou seja, uma sociedade acessível é aquela que oferece condições de acesso em igualdade de condições, com participação plena para todas as pessoas.


Ainda, sobre a escolha do marco proposto por Cândido Melo, a data coincide com o Dia da Árvore, que representa, justamente, o renascer das plantas, ou, no caso do Movimento das Pessoas com Deficiência, a renovação das reivindicações em prol da cidadania.


Então, hoje é dia de reflexão! Vamos nos renovar com a entrada da primavera, nos transformar para a construção de uma sociedade mais consciente e sensível às diferenças.


Seja bem-vinda, primavera! Que seja um começo de novas sementes plantadas para a promoção de uma sociedade mais inclusiva.


Referência: www.guiaderodas.com

Texto redigido por Magda Berté Veríssimo em 2020.

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